À beira de um penhasco
Com uma espada no pescoço
Uma única reação
E uma tragédia
Pular do penhasco
Não seria o melhor caminho
Mas se render a espada
Provocaria cortes incuráveis
O que fazer
Quando
Não se pode fazer?
A dúvida me cerca
Razão ou emoção?
Cabeça ou coração?
Queria tanto não pensar
Em consequências
Mas amanhã
Eu verei o reflexo do hoje
Nunca pensei que um dia meus princípios
Fossem me prender
Meus princípios impedem
Que a espada me acerte
Porém
Me empurra do penhasco
Ali,
Quieta;
Sem ação;
Nada posso fazer
Se quiser sobreviver
Sem culpas
De mim vou esquecer
Não hesitarei
Nada posso fazer;
Querer não é poder.
2 comentários:
parabens!! continue assim muito bons teus poemas, que o papai do céu te abençoe..
muito obrigada! amém, a vc também.
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