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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

x À Beira De Um Penhasco x



 À beira de um penhasco
Com uma espada no pescoço
Uma única reação
 E uma tragédia

Pular do penhasco
Não seria o melhor caminho
Mas se render a espada
Provocaria cortes incuráveis

O que fazer
Quando
Não se pode fazer?
A dúvida me cerca

Razão ou emoção?
Cabeça ou coração?
Queria tanto não pensar
Em consequências

Mas amanhã
Eu verei o reflexo do hoje
Nunca pensei que um dia meus princípios
Fossem me prender

Meus princípios impedem
Que a espada me acerte
Porém
Me empurra do penhasco

Ali,
Quieta;
Sem ação;
Nada posso fazer

Se quiser sobreviver
Sem culpas
De mim vou esquecer

Não hesitarei
Nada posso fazer;
Querer não é poder.

2 comentários:

Unknown disse...

parabens!! continue assim muito bons teus poemas, que o papai do céu te abençoe..

Unknown disse...

muito obrigada! amém, a vc também.